segunda-feira, 1 de agosto de 2016

[Clash Royale] Guia do Tio RD para construir o “Deck Perfeito” – Parte 1

Você já deve ter passado por isso diversas vezes: constrói um deck bacana, ganha algumas batalhas, sobe de arena e começa a perder absurdamente. Depois você reformula o deck, usa uma combinação que não é efetiva e se esquece do que estava usando antes. Frustrante, não?

Com o guia que estou escrevendo espero ajudar vocês a construir decks e se adaptarem pra poder jogar com a combinação que quiserem. Lembrando: QUALQUER carta do Clash Royale é viável. Umas mais, outras menos, mas todas possuem utilidade.


Antes de definitivamente ensinar como montar a combinação ideal, vamos discorrer sobre os principais tipos de deck do metagame, e qual deles você mais gosta de utilizar. A seguir estão os que mais tenho visto:

Beatdown (ou, como gosto de chamar, ‘bate ou regaça’): Consiste em construir um deck pesado e eficaz. Geralmente sua condição de vitória gira em torno de uma combinação indefensável, ou quase. Exemplos de beatdown: Gigante + Bruxa, P.E.K.K.A. + Double Prince.

Uma combinação poderosa, porém frágil!


Cycle (também conhecido por bater e correr): Esse é o tipo de deck mais irritante contra o qual já joguei. É caracterizado por cartas baratas, e o nome cycle vem de ciclo, com o principal objetivo de rodar a sua mão e sempre ter cartas para atacar de novo, deixando o oponente sem reação. Exemplos de cycle: Corredor + Goblins, Trifecta, Corredor + Barril de Goblins e etc.
O pior pesadelo de quem tem um deck mais pesado!


Control (também conhecido por pedreiro): Os decks do tipo control consistem em criar uma situação onde o jogador defende todas as investidas do adversário e constrói o seu ataque aos poucos, fazendo assim com que uma investida seja o suficiente para derrubar a torre adversária. Exemplos de decks de controle: Decks de cabanas em geral, decks de X-besta ou de Morteiro.

Alguém aí tem um saco de cimento pra bancar essa coisa?
(Print ilustrativo, tirado antes da fornalha custar 4 de elixir)


Tempo (ou, como gosto de chamar, o “PUTAQUEPARIUELEVIROU”): Geralmente os decks do tipo tempo são os de defesa sólida. O jogador que utiliza raramente ataca, e só o faz quando o contador aponta 60 segundos, dando a vantagem de elixir. O principal objetivo é cansar o adversário mentalmente e ler o deck alheio, para assim saber como levar o jogo nos segundos finais. Exemplos de decks de tempo: Decks com Inferno + Bruxa + Gigante, Canhão + Mago + Golem.

Eu vou defender até você cansar, e quando jogar a toalha vou levar suas torres!


Esses são alguns dos principais decks contra os quais eu já joguei ao longo de toda a minha ‘carreira’ no Clash Royale. O primeiro passo para construir uma combinação eficaz é saber em qual tipo de jogo você se encaixa. Não necessariamente seu deck vai ser apenas de um tipo, podendo haver combinações misturando control e beatdown, por exemplo. Se você não se encaixa em nenhum desses perfis, há duas coisas que eu posso te dizer: parabéns pela criatividade, ou mude seu deck imediatamente.

Pensar fora da caixa não é necessariamente ruim, pois a surpresa é um dos principais fatores que ganham o jogo no Clash Royale. Então, como exercício de hoje vamos pensar em que tipo de jogador você é, para depois escolher qual tipo de deck você vai montar.

E para finalizar, quero deixar bem claro: VOCÊ VAI PERDER, MUITO. Não adianta o quão bom seja o seu deck, ele não será eficaz contra tudo. Mais cedo ou mais tarde você vai perder, então quanto mais cedo você admitir isso e decidir montar uma estratégia decente ao invés de culpar a Supercell, melhor pra ti.

Esta é a primeira parte do nosso guia. Minha próxima postagem será sobre condições de vitória.

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