Nos posts anteriores, passei a vocês um pouco do
conhecimento que tenho a respeito da construção de decks no Clash Royale.
Apesar de tudo, creio que nem todos tenham conseguido montar uma estratégia
eficaz (ainda mais quem decidiu apostar na ‘fórmula mágica’ de duas
construções, duas condicionais de vitória, dois feitiços e duas cartas
defensivas, sem ver primeiro se isso realmente condiz com o estilo de jogo que
adotam), por isso já havia pensado nessa terceira parte como uma forma de ajuda-los
a lapidar seu modus operandi.
• Primeiramente você tem que entender o conceito de troca de elixir, que é o principal fator
do porque os jogadores perdem. Que cada carta colocada na arena tem um custo
você provavelmente já deve saber, mas a troca ainda deve ser um conceito
abstrato.
Vou tentar exemplificar para tornar mais fácil: a minha
forma de jogar no Clash Royale é defensiva. Sempre espero o jogador adversário
fazer um movimento para depois mandar o meu contra-ataque. Há algumas partidas
interessantes em que enfrento pessoas parecidas, e nada acontece durante mais
ou menos um minuto, ou até que um dos dois decida tomar alguma atitude. Na
maioria dos casos eu analiso a jogada alheia para estar atento a essa troca. Se
alguém joga uma Horda de Servos, por exemplo, eu coloco em campo meus Espíritos
de Fogo. Quando eles alcançam os Servos, geralmente acabam derrotando a horda
toda.
Nesse caso específico meu adversário gastou cinco de elixir, enquanto eu gastei
apenas dois pra combater o ataque
dele. Nesse caso ele tem cinco de elixir sobrando, enquanto eu ainda vou ter
oito para contra-atacar, então meu adversário deve pensar duas vezes antes de
fazer o próximo movimento ou vai acabar tomando dano considerável.
Muitas pessoas já usaram esse conceito contra minha pessoa
em partidas. Quando jogo a Bruxa em campo, meu adversário espera até o momento
certo e joga a Valquíria que, custando apenas quatro de elixir, elimina minha Bruxa
e ainda sobrevive.
Isso é, basicamente, a troca
de elixir. É o principal ponto para a vitória no jogo, pois quando o
adversário faz uma jogada errada e você tem elixir de sobra, a quantidade que
cada um possui vai definir o próximo movimento. No exemplo anterior, a
Valquíria sobrevivendo ainda pode ser combada com um Corredor, e aí
possivelmente não teria elixir suficiente em tempo hábil para mandar uma
resposta.
A essa altura do campeonato, se você já chegou à Arena 5 ou
6, possivelmente entende bem como funciona a troca de elixir. E se não entende ainda, está na hora de começar a
aplicar esse conceito para continuar vencendo.
• Outra coisa importante: se for jogar defensivamente,
espere o adversário chegar ao seu lado da arena. Se ficar jogando tropas
desenfreadamente na ponte vai continuar perdendo, ainda mais se não parar pra
pensar no elixir que está gastando. Já vi gente jogando Mini P.E.K.K.A. e
Príncipe ao mesmo tempo para counterar um Gigante Real na ponte. Um custo
absurdo de elixir e que ainda terminou em desvantagem para o defensor, pois ele
teve de lidar com o reforço que vinha atrás do Gigante Real, e ainda na lado
adversário.
• Faça uma combinação coerente: eu sempre defendi que é
bacana jogar com as cartas que eu gosto, e o mesmo vale para todos os
jogadores. Mas outra coisa que destaco é a necessidade de se fazer combinações
viáveis. Um deck apenas com cartinhas baratas, por exemplo, pode até funcionar
em duas ou três partidas, mas não vai muito longe. Quando estava começando
montei um deck com custo médio de 2.8 elixir.
Depois investi em uma combinação de 5.0 de custo, e acabei não obtendo muito
sucesso. Quando se vai mais longe e o Coletor de Elixir entra no jogo até se
torna viável, mas ainda assim é pesado. Então fica a dica para construir uma
combinação viável e que não estoure o custo de 4.1 elixir.
Enfim, essa última parte foi mais para essas pequenas dicas,
e a minha consideração final é que você se divirta jogando. Muitos dão fórmulas
mágicas pra subir de arena, ou indicam que se deve jogar apenas pra completar
baús e/ou fazer o Baú da Coroa. Já eu considero extremamente válido batalhar e
testar diversos decks, pois só assim você vai chegar no deck que for perfeito
para o seu estilo de jogo.
Hoje sou o feliz usuário de um deck com custo médio de 3.5 elixir. Às vezes eu ganho sem perder uma
torre, em outras partidas eu tomo uma surra de ter a cara esfregada no chão. O
Trifecta é meu maior pesadelo até hoje, mas mesmo assim não desisti do meu deck
e estou batendo na porta da lendária.
Enfim, com isso eu concluo minha série de postagens voltadas
ao clã da Família Borró no Clash Royale. A partir daqui vou continuar postando
alguns guias pelo Multiverso Convergente, e ainda pretendo fazer análises de
decks em vídeo no canal.
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